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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

FAQ educação digital

Hipertexto

Você pode não ter a mais remota idéia do que quer dizer hipertexto, mas, se navega na internet, certamente já se deparou com milhares de exemplos. Tente se lembrar de um texto que tenha lido online. Lembra de umas palavrinhas sublinhadas que se fossem clicadas levariam a uma nova página? Pois é. Esse é o hipertexto e as palavrinhas são os chamados links ou hiperlinks.
O termo hipertexto surgiu com o designer de softwares Ted Nelson, para definir uma escrita não-seqüencial – que possibilita ao leitor diversos caminhos para ler um mesmo texto eletrônico.
Alguns afirmam que o hipertexto veio muito antes do primeiro computador. Afinal, notas de rodapé ou anotações anexas de esclarecimentos em livros antigos já permitiam uma leitura não-linear. As anotações de Leonardo Da Vinci, por exemplo, eram repletas de referências que levavam a outras notas. Em 1945, o matemático Vannevar Bush, em seu artigo “As We May Think”, registrava a preocupação em armazenar e organizar dados para permitir que outros pudessem acessar várias fontes de informação de uma forma rápida e prática. O hipertexto tornou-se mais popular nos meios eletrônicos em 1987 quando a Apple distribuía em seus computadores Macintosh o software Hypercard que permitia a criação de links entre fichas contendo textos ou imagens.

Interatividade

A palavra vem de “inter” que, em latim, significa posição intermediária ou reciprocidade. Interatividade é uma ação de reciprocidade entre duas ou mais coisas, sejam elas pessoas ou não. Fala-se de interatividade na era digital quando se quer fazer referência à possibilidade de o homem interagir com a máquina e com outros homens, tendo como intermediário o ciberespaço. Nos primórdios da multimídia, os desenvolvedores consideravam “interativo” um programa em que o usuário podia clicar para obter mais informação. Por exemplo, ao lado de um texto havia um ícone de vídeo, indicando que, se o usuário clicasse ali veria um clipe. Atualmente, essa noção está inteiramente ultrapassada. Hoje, um programa verdadeiramente interativo é aquele que leva o usuário a querer intervir e faz com que essa intervenção tenha como resultado mais que apenas mostrar novas informações, mas alterar o percurso do usuário no programa.
Enfim, o grande foco das pesquisas atuais em interatividade é criar ambientes em que o usuário faça seu percurso e não simplesmente escolha entre diferentes caminhos preconcebidos. E para que o roteiro criado seja novo e coerente, é essencial que o programa se adapte constantemente ao usuário, isto é, seja inteligente. Daí a importância das pesquisas em inteligência artificial.

Metabusca

Pesquisa baseada no uso de outros sistemas de busca da internet. Mas que sistemas são esses? Existem hoje, na web, basicamente três tipos. O primeiro é o de Diretório (ou Índice) que tem como característica fundamental a catalogação de sites e a organização de informações em pastas ou diretórios – que são divididos por conteúdo (exatamente como fazemos em nossos computadores). Nesse sistema, clica-se em uma categoria ou assunto para começar a procura. O segundo tipo, Sistema de Busca, é uma mistura do Diretório com a possibilidade de consultar um banco de dados de palavras-chaves. Assim, não é necessário entrar em uma categoria, basta digitar uma palavra e a pesquisa tem início imediato. A terceira forma de busca é feita por meio de robôs que “varrem” sites e fazem indexação por palavras-chaves. Isso é feito de duas maneiras.
Desenvolvedores de sites codificam suas páginas com keywords (palavras-chaves) e subjects (assuntos) e os robôs já pegam direto esses dados, ou então a indexação é feita pelas primeiras palavras do documento (página). Os sites que têm metabusca funcionam como “sanguessugas”. Eles não têm uma base de dados própria. Seus robôs vão até outros buscadores, “pedem” o tema da pesquisa e depois apresentam para o usuário os resultados encontrados.

FONTE:http://super.abril.com.br/tecnologia/voce-analfabeto-digital-441970.shtml

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